terça-feira, 28 de abril de 2009

Por uma convicção ébria.

Esteja, por seus Deuses,
algo bêbado para ler isto,
seria uma nudez cruel
ser interpretado por olhos atentos e cheios de precauções.
Tenho fé nos desenvolvimentos ETÍLICOS
com sabor de descontrole e arrebatamento.
Sim meu desejado leitor e leitora
este texto de profusões quase imbecis
é o preâmbulo do que pode sobrar de um eu alcoólatra
diante de sentimentos incertos e um teclado preciso ( boa ).
Ah esses sentimentos que você já pressentiu
desde a primeira linha
mas que agora não consome mas sente consumido.
Acalme-se não te devoro,
ainda é contrário e você me consome.
Mas eu te engano por segundos
e então faço meu papel novamente.
Este papel de ébrio expiador da maldade alheia
me torna quase incompreensível
e me faz desejar outra chance,
mas o dilaceramento é definido e sem volta.
Paz entretanto é, está, será.
Apenas um aparte,
porque este céu tem de ser tão insuportavelmente vermelho e lindo às 2 da manhã?
Agora, neste momento, desisto,
já que são tantas letrinhas para apertar
e tantas coisas a dizer
mas cada uma existe em uma esfera própria
praticamente irreconciliável.
Adeus, ou ATÉ ...

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