Ele andou, anda e corre, grita, empurra cadeiras, quer colo mas rapidinho quer chão.
Fez um ano.
Me dá vontade de lutar.
Ir adiante.
Me perdoe por ser um processo levemente vampírico mas é assim que funciona.
Te amo incondicionalmente. Não compreendia isso.
E não acho que todos devem ter e precisam passar por isso. Minha hora é essa.
Ele me mostra as estrelinhas, literalmente, e sorri.
Eu quase choro.
Ele viu uma manequim na decoração de natal do shopping e ficou maravilhado.
Eu não entendo o que ele viu, mas dve ter sido lindo.
Te amo rapazinho.
LANÇAREI AQUI MEUS CÉREBROS... TENHO ALGUNS... PRECISO DE ME LIVRAR DE UNS PARES DELES...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
faltam 7 dias para 11 meses
Ele engatinha, tá loco de vontade de sair andando... adora ficar nas alturas (acima da cabeça do papai) e continua a me salvar todas as manhãs...
dia 5/11 ele completa um ano.
E eu agora digo sempre: "A felicidade existe. Está lá em casa e não quer mais o andador..."
terça-feira, 23 de junho de 2009
Meus papéis: não em ordem de importância
Claudio, publicitário, dono, sócio, amigo, pai, esposo, filho, cidadão, designer, vendedor, compadre, primo, dono de animais, financiado, empresário, empregado, vizinho, sobrinho, tio, padrinho, afilhado, amante, intelectual, aluno, professor, subordinado, líder, diretor, criador, seguidor, autor, pintor, comprador, cunhado, neto, inimigo, modelo, exemplo, número, lembrança, ex sócio, ex amigo, devedor... continua.
de vez em quando, vazio.
só não sou irmão e avô.
de vez em quando, vazio.
só não sou irmão e avô.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Se o artista gráfico é um facilitador da comunicação entre o leitor potencial e o autor então temos uma relação de cumplicidade saudável e que pode demonstrar o grau de afinidade do designer com a proposta do texto. Fica uma questão para um outro estudo: Quanto deste comprometimento entre artista e conteúdo pode ser visto explicitamente na capa do livro?
Zen é uma postura religiosa que se baseia na via da meditação como caminho para a consecução da harmonia absoluta entre o ser e o universo. Um aspecto importante é a busca pelo Wabi e pelo Sabi, manifestações da filosofia zen:
Wabi
O Wabi, que pode ser entendido como a simplicidade deve permear o trabalho, ou pelo menos a busca, o elemento ornamental desaparece, sempre no sentido de que o exagero de elementos pode limitar o entendimento sobre a realidade do objeto. É o que discute o segundo cânone da arte chinesa. O Wabi está na pureza do elemento eleito como representação sintetizada e experienciada e na sua significativa representação da essência do objeto.
A beleza de um tronco retorcido demonstrando marcas do tempo ou o musgo verde claro que surge na telha e seca ao sol trazendo uma matiz única é o Wabi.
Sabi
O Sabi poderia ser entendido como o vazio ou ainda gravidade e circunspecção do vazio que rodeia o objeto. Para arte japonesa o belo só o é pela mediação do vazio entre os elementos. Ao contrário do ocidente que visualiza o elemento concreto o oriente pondera o vazio como aquilo dentro do que tudo está inserido, e como tal um elemento verdadeiro que carece de reflexão como algo a ser composto, equilibrado e por decorrência que terá valor expressivo.
A expressividade do vazio notada em trabalhos como o sumi-ê, técnica de pintura monocromática que depende do vazio para compor suas massas mais gerais dos elementos. Impressionantes três quartos de uma obra japonesa chega a ser preenchida pelo vazio e contudo o conjunto resulta de grande riqueza evocadora. É saber rodear o objeto de ‘nada’, numa solidão pictórica absoluta que é eloqüente enquanto expressividade e que se impõe e atrai.
Wabi
O Wabi, que pode ser entendido como a simplicidade deve permear o trabalho, ou pelo menos a busca, o elemento ornamental desaparece, sempre no sentido de que o exagero de elementos pode limitar o entendimento sobre a realidade do objeto. É o que discute o segundo cânone da arte chinesa. O Wabi está na pureza do elemento eleito como representação sintetizada e experienciada e na sua significativa representação da essência do objeto.
A beleza de um tronco retorcido demonstrando marcas do tempo ou o musgo verde claro que surge na telha e seca ao sol trazendo uma matiz única é o Wabi.
Sabi
O Sabi poderia ser entendido como o vazio ou ainda gravidade e circunspecção do vazio que rodeia o objeto. Para arte japonesa o belo só o é pela mediação do vazio entre os elementos. Ao contrário do ocidente que visualiza o elemento concreto o oriente pondera o vazio como aquilo dentro do que tudo está inserido, e como tal um elemento verdadeiro que carece de reflexão como algo a ser composto, equilibrado e por decorrência que terá valor expressivo.
A expressividade do vazio notada em trabalhos como o sumi-ê, técnica de pintura monocromática que depende do vazio para compor suas massas mais gerais dos elementos. Impressionantes três quartos de uma obra japonesa chega a ser preenchida pelo vazio e contudo o conjunto resulta de grande riqueza evocadora. É saber rodear o objeto de ‘nada’, numa solidão pictórica absoluta que é eloqüente enquanto expressividade e que se impõe e atrai.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Verdadeiramente não sei o que dizer sobre crises e bolsas e mercados financeiros...
Estou perigosamente farto de tudo isso.
Não sou tão simplório de pensar que voltar ao campo resolva.
Talvez ir à Lua.
Talvez ir à Marte.
Talvez ir à Santo Antonio do Jardim.
E ver o menino crescer sujo de terra...
...
Opa ele acordou... vou ver o Lucas sorrir.
kisses
Estou perigosamente farto de tudo isso.
Não sou tão simplório de pensar que voltar ao campo resolva.
Talvez ir à Lua.
Talvez ir à Marte.
Talvez ir à Santo Antonio do Jardim.
E ver o menino crescer sujo de terra...
...
Opa ele acordou... vou ver o Lucas sorrir.
kisses
quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
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Conclusão
Estamos prestes a concluir o inconcluso. Na verdade quanto ao design gráfico todas as descobertas ainda estão por vir, é isto é dito baseado em uma crença relativa na inventividade humana que mantendo este padrão efetivo, já a questão do negro... esta está apenas começando.
Nossa reflexão se refere a quanto o design pode estar auxiliando em uma luta de proporções herculanas e parametrada por paixões arrasadoras. Design é, para seus praticantes, essência e processo, é postura e opinião, é ideologia e distanciamento. É um canal de comunicação com o povo e a massa. É como diz a música, “sentir o prazer das massas e das maças. Poderíamos passar anos em discussões sobre a finalidade em si do design e da propaganda, mas preferimos neste espaço reservado para momentos finais e rompantes de crença, afirmar que tanto um como outro não fazem parte de um processo através do qual se vende a alma ao demônio, nem transforma-se o homem em número e dados de venda. Preferimos dizer que design e propaganda é o prazer de poder dar forma visual a tudo aquilo que faz parte do dia-a-dia, seja através de cartazes de filmes manifesto, caixas de charutos socialistas ou comunistas – seja lá o que for, embalagens de sorvetes cujos nomes não tem significado mas existem e atendem necessidades distintas, capas de livros que mesmo para um país de semi-analfabetismo arrasta, vez por outra, uma criança à leitura. Gostamos da idéia de achar que quando se faz um cartaz de uma mão negra empunhando um pedaço de madeira em demonstração de agressão contra o sistema opressor, mesmo neste material temos arte e vida vibrante. Sentimos orgulho em ver que temos nossas palavras e cores tropicais ganhando prêmios em festivais de cidades francesas, com o público não entendendo mas achando de plasticidade única. Achamos indescritível o prazer de ver uma nova embalagem do mesmo velho produto e refletir acerca de como a tecnologia participou do processo. Achamos que estamos quase lá quando vemos finalmente produtos de beleza para peles negras com embalagens onde predominam os dourados elegantes.
Talvez uma conclusão não devesse ser tão apaixonada e talvez coisas tão efêmeras não devessem despertar tantas idéias, mas o fato é que a vida simples e real que a grande maioria das pessoas, também simples, levam não passa pelos textos que atribuem valores caucasóides, negróides ou seja lá o que for, às pessoas, mas certamente passa por gôndolas de supermercados e pelas telas dos jornais nacionais onde estupefatos vêem a pele quase negra do apresentador – eis uma vitória.
Nossa identidade se constrói dessas inconsistências, desses desmandos, dessas cores únicas, dessas palavras e dessas formas que entendemos. Nossa identidade cultural ainda é antropofágica – graças a Deus – e por isso somos capazes de ver o novo de Milão e criar o muito mais novo brasileiro.
Nossos ícones são vivos e requerem uma vivência. Vivência que nos faz chamar de maracujá o que os sherifs chamam de passion fruit, exótica fruta cuja ilustração em uma embalagem de refrigerante (sim, refrigerante, pois lá existe...) mais parece uma ameixa roxa grande e meio podre.
Se existe um designer que defenda os olhos do povo e busque o belo que ótimo. Se isto é feito por dinheiro não no comove nem impressiona. Se envolve a proposição de compra de algo existe o livre arbítrio e acrença cega que o homem não será conduzido jamais, a menos que haja lá no fundo o vontade de fazê-lo.
Estamos prestes a concluir o inconcluso. Na verdade quanto ao design gráfico todas as descobertas ainda estão por vir, é isto é dito baseado em uma crença relativa na inventividade humana que mantendo este padrão efetivo, já a questão do negro... esta está apenas começando.
Nossa reflexão se refere a quanto o design pode estar auxiliando em uma luta de proporções herculanas e parametrada por paixões arrasadoras. Design é, para seus praticantes, essência e processo, é postura e opinião, é ideologia e distanciamento. É um canal de comunicação com o povo e a massa. É como diz a música, “sentir o prazer das massas e das maças. Poderíamos passar anos em discussões sobre a finalidade em si do design e da propaganda, mas preferimos neste espaço reservado para momentos finais e rompantes de crença, afirmar que tanto um como outro não fazem parte de um processo através do qual se vende a alma ao demônio, nem transforma-se o homem em número e dados de venda. Preferimos dizer que design e propaganda é o prazer de poder dar forma visual a tudo aquilo que faz parte do dia-a-dia, seja através de cartazes de filmes manifesto, caixas de charutos socialistas ou comunistas – seja lá o que for, embalagens de sorvetes cujos nomes não tem significado mas existem e atendem necessidades distintas, capas de livros que mesmo para um país de semi-analfabetismo arrasta, vez por outra, uma criança à leitura. Gostamos da idéia de achar que quando se faz um cartaz de uma mão negra empunhando um pedaço de madeira em demonstração de agressão contra o sistema opressor, mesmo neste material temos arte e vida vibrante. Sentimos orgulho em ver que temos nossas palavras e cores tropicais ganhando prêmios em festivais de cidades francesas, com o público não entendendo mas achando de plasticidade única. Achamos indescritível o prazer de ver uma nova embalagem do mesmo velho produto e refletir acerca de como a tecnologia participou do processo. Achamos que estamos quase lá quando vemos finalmente produtos de beleza para peles negras com embalagens onde predominam os dourados elegantes.
Talvez uma conclusão não devesse ser tão apaixonada e talvez coisas tão efêmeras não devessem despertar tantas idéias, mas o fato é que a vida simples e real que a grande maioria das pessoas, também simples, levam não passa pelos textos que atribuem valores caucasóides, negróides ou seja lá o que for, às pessoas, mas certamente passa por gôndolas de supermercados e pelas telas dos jornais nacionais onde estupefatos vêem a pele quase negra do apresentador – eis uma vitória.
Nossa identidade se constrói dessas inconsistências, desses desmandos, dessas cores únicas, dessas palavras e dessas formas que entendemos. Nossa identidade cultural ainda é antropofágica – graças a Deus – e por isso somos capazes de ver o novo de Milão e criar o muito mais novo brasileiro.
Nossos ícones são vivos e requerem uma vivência. Vivência que nos faz chamar de maracujá o que os sherifs chamam de passion fruit, exótica fruta cuja ilustração em uma embalagem de refrigerante (sim, refrigerante, pois lá existe...) mais parece uma ameixa roxa grande e meio podre.
Se existe um designer que defenda os olhos do povo e busque o belo que ótimo. Se isto é feito por dinheiro não no comove nem impressiona. Se envolve a proposição de compra de algo existe o livre arbítrio e acrença cega que o homem não será conduzido jamais, a menos que haja lá no fundo o vontade de fazê-lo.
Volte pela possibilidades mais remota
Volte pela possibilidade mais remotas
Ou volte pelas certezas mais absolutas
Mas volte.
Reitere.
Soluce de profunda alegria verdeamarelada
Ou de sementes de papoulas
Ou de chás alucinógenos
Com força de mudar os futuros perfeitos
Dos projetos medíocres.
Proponha futuros avassaladores e deformados
Pois o deforme é a beleza das possibilidades.
Corra nu, com olhos vermelhos de alegria.
A alegria que quase redime no vermelho da hora sem cor
A hora do sol morrendo para que se dê a vida da noite
A hora em que todas as cores morrem para que nasça o mistério
Nessa hora sublimada
Volte.
Nem que seja apenas pela possibilidade.
Volte pela possibilidade mais remotas
Ou volte pelas certezas mais absolutas
Mas volte.
Reitere.
Soluce de profunda alegria verdeamarelada
Ou de sementes de papoulas
Ou de chás alucinógenos
Com força de mudar os futuros perfeitos
Dos projetos medíocres.
Proponha futuros avassaladores e deformados
Pois o deforme é a beleza das possibilidades.
Corra nu, com olhos vermelhos de alegria.
A alegria que quase redime no vermelho da hora sem cor
A hora do sol morrendo para que se dê a vida da noite
A hora em que todas as cores morrem para que nasça o mistério
Nessa hora sublimada
Volte.
Nem que seja apenas pela possibilidade.
Por uma convicção ébria.
Esteja, por seus Deuses,
algo bêbado para ler isto,
seria uma nudez cruel
ser interpretado por olhos atentos e cheios de precauções.
Tenho fé nos desenvolvimentos ETÍLICOS
com sabor de descontrole e arrebatamento.
Sim meu desejado leitor e leitora
este texto de profusões quase imbecis
é o preâmbulo do que pode sobrar de um eu alcoólatra
diante de sentimentos incertos e um teclado preciso ( boa ).
Ah esses sentimentos que você já pressentiu
desde a primeira linha
mas que agora não consome mas sente consumido.
Acalme-se não te devoro,
ainda é contrário e você me consome.
Mas eu te engano por segundos
e então faço meu papel novamente.
Este papel de ébrio expiador da maldade alheia
me torna quase incompreensível
e me faz desejar outra chance,
mas o dilaceramento é definido e sem volta.
Paz entretanto é, está, será.
Apenas um aparte,
porque este céu tem de ser tão insuportavelmente vermelho e lindo às 2 da manhã?
Agora, neste momento, desisto,
já que são tantas letrinhas para apertar
e tantas coisas a dizer
mas cada uma existe em uma esfera própria
praticamente irreconciliável.
Adeus, ou ATÉ ...
Esteja, por seus Deuses,
algo bêbado para ler isto,
seria uma nudez cruel
ser interpretado por olhos atentos e cheios de precauções.
Tenho fé nos desenvolvimentos ETÍLICOS
com sabor de descontrole e arrebatamento.
Sim meu desejado leitor e leitora
este texto de profusões quase imbecis
é o preâmbulo do que pode sobrar de um eu alcoólatra
diante de sentimentos incertos e um teclado preciso ( boa ).
Ah esses sentimentos que você já pressentiu
desde a primeira linha
mas que agora não consome mas sente consumido.
Acalme-se não te devoro,
ainda é contrário e você me consome.
Mas eu te engano por segundos
e então faço meu papel novamente.
Este papel de ébrio expiador da maldade alheia
me torna quase incompreensível
e me faz desejar outra chance,
mas o dilaceramento é definido e sem volta.
Paz entretanto é, está, será.
Apenas um aparte,
porque este céu tem de ser tão insuportavelmente vermelho e lindo às 2 da manhã?
Agora, neste momento, desisto,
já que são tantas letrinhas para apertar
e tantas coisas a dizer
mas cada uma existe em uma esfera própria
praticamente irreconciliável.
Adeus, ou ATÉ ...
O brutal das lembranças
Vampirize este resto de sangue
que já não serve muito bem a todas as funções.
Pois pode-se lavar sangue em vinho
que se tinto
reforça a crença em outras tentativas,
mas se branco,
se perderá entre o brut do sabor
e o brutal das lembranças
de cheiros tão gostosos
e peles tão macias
quanto enrugadas.
Vampirize este resto de sangue
que já não serve muito bem a todas as funções.
Pois pode-se lavar sangue em vinho
que se tinto
reforça a crença em outras tentativas,
mas se branco,
se perderá entre o brut do sabor
e o brutal das lembranças
de cheiros tão gostosos
e peles tão macias
quanto enrugadas.
A taça azul vista por dentro
Essa taça azul vista por dentro
é maior que meu olhar para frente.
Seu fundo infinito
é quase a resposta dos alcoólatras.
Da idolatria de algo que passa por mil cabeças perdidas,
e porque não dizer um chavão...
mil olhares perdidos de mãos dadas com pensamentos.
Pensamentos doces de mel ou açúcar e limão.
Talvez o mesmo do doce de minha mãe criança,
bala pobre de açúcar refinado
de marca perdida.
Essa taça azul vista por dentro
é maior que meu olhar para frente.
Seu fundo infinito
é quase a resposta dos alcoólatras.
Da idolatria de algo que passa por mil cabeças perdidas,
e porque não dizer um chavão...
mil olhares perdidos de mãos dadas com pensamentos.
Pensamentos doces de mel ou açúcar e limão.
Talvez o mesmo do doce de minha mãe criança,
bala pobre de açúcar refinado
de marca perdida.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
BEIRUT - ELPHANT GUN
é FUNDAMENTAL assitir isso no youtube... essas crianças me enchem de vida e amor...
já diria flavio.... E?
Escreverei sobre tudo.... leiam e me digam
Levei tempo demais para escrever.... pensando em editar... quero é dizer ao mundo.
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